Cá estou regressada da Eslováquia, e da Áustria.
A viagem de ida foi um bocado cansativa porque o voo atrasou 2 horas, ou seja, ficámos cerca de 4 horas no aeroporto de Lisboa.
Chegámos a Viena cerca das 7 horas (a.m) locais (6 horas em Portugal). A cidade ainda estava meio adormecida. Seguimos de carro para Bratislava. De salientar que as nossas auto-estradas são superiores a todas aquelas por onde circulei. Por lá não se pagam portagens mas os automobilistas têm que comprar uns tickets (no mínimo 7) para a policia não “chatear”.Ao longo do percurso, fui olhando os campos. As montanhas só se avistavam ao longe. Nos arredores de Viena predominam as planícies , cultivadas com algum girassol e pouco mais. Animais, não avistaram nenhum.
Chegada a Bratislava fui a casa do meu genro, onde almoçámos e depois fui para o hotel (achei que éramos muitos para ficar lá em casa). Bratislava foi a cidade que mais me surpreendeu. A cidade ainda guarda em si muita beleza e simplicidade dos lugares onde não chegou a euforia do ocidentalismo apesar de grandes grupos de turistas que chegam diariamente à cidade, vindos, penso eu, nos cruzeiros do Danúbio. Amei a calma da cidade, a música nas ruas, os espectáculos na zona histórica da cidade. A comida…isso é que foi o pior…ou comemos pizzas e lasanha ou passamos fome. A gastronomia na Eslováquia é à base de leite e batatas. Para além de ser muito caro, não atrai nada. Pior que tudo é que não há pastelarias…não há um bolito que seja. Só os via a beber café e cappuccino….Para completar a estadia, fui ao futebol. O genro jogou e eu que nem gosto de futebol,vi-me a torcer e a aplaudir o Slovan.
Apesar de ficarmos em Bratislava, dois dias foram dedicados a Viena.
Visitar a cidade excedeu as minhas expectativas sem sombra de dúvida, além de ter sido capital de um grande império, onde ainda hoje esses vestígios existem, é um país que foi bombardeado na 2ª. guerra mundial e se reconstruiu com coragem.
Quer numa quer noutra cidade, as pessoas andam muito de bicicleta, passeiam nos parques e jardins e, segundo me pareceu, não fumam muito. As ruas são limpas, não se vê mendicidade, há respeito no trânsito, há muito espaço seguro para peões e bicicletas( em Bratislava é tolerância zero para os automobilistas).
Amei tudo….quase tudo (- a comida. Não há como a nossa).
Tirei imensas fotos e espero voltar